BIOLOGIA
Aula: Sistema de classificação dos seres vivos.
2º ano seriado E.E.E.F.M Honorina Lucas de brito
Biodiversidade: Variedade de seres vivos, o que despertou a curiosidade de ordená-los obedecendo a uma hierarquia.
Por que o homem classifica os seres vivos? A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existente.
Taxonomia: ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e denominação (nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. Tem dois objetivos principais: considerar organismos estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as espécies, por categorias taxonômicas do gênero ao reino.
Nomenclatura: atribuição da designação científica aos grupos taxonômicos de acordo com as regras universalmente estabelecidas.
Sistemática: Utiliza os dados de diversos ramos do conhecimento para agrupar os seres vivos de acordo com o seu grau de parentesco e a sua história evolutiva. O seu objetivo é procurar as relações evolutivas entre os organismos e expressar essas relações em sistemas taxonômicos.
Aristóteles
Aristóteles era um sábio grego que viveu no século IV a.C. Este sábio fez uma das primeiras classificações dos seres vivos. Ele separava os animais "sem sangue" dos "com sangue". As plantas eram agrupadas em 3 categorias: árvores, arbustos e ervas.
O sistema binomial de Lineu Muito tempo depois de Aristóteles, o naturalista sueco Lineu (na verdade seu nome era Karl von Linné) elaborou um detalhado sistema de classificação dos seres vivos. O trabalho de Lineu, denominado Systema naturae (do latim Sistema natural), foi publicado pela primeira vez em 1735. Naquela época havia urgente necessidade de um sistema classificatório que pusesse ordem no grande número de seres que estavam sendo descritos pelos naturalistas, em conseqüência de viagens a terras desconhecidas.
Porque o sistema criado por Lineu é chamado binomial? Lineu partiu do seguinte princípio: Elementos parecidos ele reunia em um grupo chamado gênero. Cães e lobos, por exemplo, são muito parecidos, assim foram reunidos no gênero denominado Canis.
Quando Lineu agrupava os seres vivos em gêneros ele também já estava assumindo que estes seres tinham peculiaridades que os fazia diferentes apesar das semelhanças, assim, cães e lobos eram agrupados no mesmo gênero mas eram considerados de espécies diferentes. No exemplo do cão e do lobo: o cão doméstico foi denominado Canis familiaris e o lobo foi denominado Canis lupus. Ao final, o nome dado por Lineu a uma espécie era composto por duas palavras, por isto chamado binomial. O sistema binomial inventado por Lineu e empregado até hoje, tem a vantagem de mostrar, já no próprio nome do ser vivo, sua semelhança com outros que pertençam ao mesmo gênero.
Lineu classificou segundo o fixismo: Não ocorre variação seres imutaveis.
Tinha prioridade a espécie: Seres semelhantes entre si anatomicamente.
Definição de espécie hoje. Espécie caracterizada por todos os indivíduos terem o mesmo fundo genético e se poderem cruzar entre si originando descendentes férteis (isolamento reprodutivo).
Carl Lineu ficou conhecido como o “pai da Taxonomia”. Por ter sido o primeiro a apresentar um sistema de classificação para os seres vivos.
Considerou a espécie como a unidade básica de classificação. Segundo ele, as espécies semelhantes agrupam-se em gêneros, os gêneros em famílias, as famílias em ordens, e as ordens em classes. -> sistema hierárquico de classificação.
Lineu categorias taxonômicas. Espécie – gênero – Familia – ordem – classe.
Hoje Categorias taxonômicas.
Reino + abrangente
· Filo
· Classe
· Ordem
· Família
· Gênero
· Espécie - abrangente
Obs: No atual sistema de classificação, espécies semelhantes são colocadas em um mesmo gênero, como fazia Lineu. Com os novos conhecimentos adquiridos pelo homem, desde os tempos de Lineu, acrescentaram-se outros critérios para a classificação. São pesquisadas semelhanças genéticas e bioquímicas, por exemplo. Tudo isso, visa tornar a classificação o mais precisa possível. Os gêneros que apresentam semelhanças significativas são reunidos em uma categoria maior, denominada família. As famílias semelhantes, por sua vez, são reunidas em ordens; ordens semelhantes são agrupadas em classes e classes’ semelhantes são agrupadas em filos. Estes, por sua vez, compõem os reinos. A categoria mais específica é a espécie, e a mais abrangente é o reino.
Regras de nomenclaturas: No século XVIII as regras de taxonomia foram estabelecidas pelo botânico Lineu para nomear as espécies.
1ª regra
A designação do nome da espécie é feita em língua latina, pois sendo uma língua morta, mantém-se imutável, não esta sujeita a uma evolução. Os cientistas de todo o mundo utilizam a língua latina para designar os grupos taxonômicos.
· Lineu desenvolveu um sistema de nomenclatura binominal para designar as espécies. O nome da espécie consta sempre de duas palavras latinas ou latinizadas:
2ª regra.
A primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome do gênero a que a espécie pertence;
3ª regra
A segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto específico ou restritivo específico, sendo geralmente um adjetivo. Assim, por exemplo, o nome científico da abelha é Apis mellifera. O restritivo específico identifica uma espécie dentro do gênero a que pertence.
Obs: O nome científico de um ser vivo (gênero e espécie) deve sempre vir destacado no texto (escrito em itálico, sublinhado ou em outro tipo de letra).
4ª Regra
No caso da subespécie (se existir) o nome deve ser escrito depois do nome da espécie, com a letra inicial minúscula, até mesmo quando for nome de pessoa.
5ª Regra
No caso de subgênero (se existir) o nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses, sempre com inicial maiúscula.
6ª Regra
Para formar o nome da família acrescenta-se ao radical do gênero tipo a terminação idae, e para formar a subfamília acrescenta-se ao mesmo radical a terminação inae.
7ª Regra
A 7ª regra consiste a Lei da Prioridade. Quando um animal for nomeado com diferentes nomes, por diferentes autores, adota-se o primeiro nome que foi usado para denominar a espécie.
8ª Regra
O nome do animal deve ser escrito com uma letra diferente do texto. Pode ser usado negrito, itálico ou grifar o nome.
No caso da subespécie (se existir) o nome deve ser escrito depois do nome da espécie, com a letra inicial minúscula, até mesmo quando for nome de pessoa.
5ª Regra
No caso de subgênero (se existir) o nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses, sempre com inicial maiúscula.
6ª Regra
Para formar o nome da família acrescenta-se ao radical do gênero tipo a terminação idae, e para formar a subfamília acrescenta-se ao mesmo radical a terminação inae.
7ª Regra
A 7ª regra consiste a Lei da Prioridade. Quando um animal for nomeado com diferentes nomes, por diferentes autores, adota-se o primeiro nome que foi usado para denominar a espécie.
8ª Regra
O nome do animal deve ser escrito com uma letra diferente do texto. Pode ser usado negrito, itálico ou grifar o nome.
Exemplos: de nome científicos de algumas espécies.
Nome Popular
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Nome Científico
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Nome Popular
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Nome Científico
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Abelha
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Apis mellifera
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Girafa
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Giraffa camelopardalis
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Supella longipalpa
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Jacaré do Pantanal
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Caiman crocodilus
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Camelo
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Struthio camelus
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Panthera leo
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Baleia comum
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Balaenoptera physalus
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Leopardo
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Panthera pardus
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Boi
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Bos taurus
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Lobo
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Canis lupus
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Burro
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Equus asinus
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Lontra
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Lutra longicaudis
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Cão
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Canis lupus familiaris
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Mosca doméstica
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Musca domestica
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Camelo
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Camelus bactrianus
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Onça
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Panthera onca
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Canguru
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Macropus rufus
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Orca
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Orcinus orca
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Cascavel
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Crotalus durissus
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Porco
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Sus domesticus
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Chipanzé
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Pan troglodytes
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Crocodilo
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Crocodylus acutus
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Tubarão branco
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Carcharodon carcharias
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Elefante Africano
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Loxodonta africana
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Urubú rei
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Sarcorhamphus papa
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Galinha
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Gallus gallus domesticus
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Urso Panda
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Ailuropoda melanoleuca
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Gato
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Felis silvestris catus
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Vaca
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Bos taurus taurus
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Nomes científicos de espécie e subespécies.
Felis silvestris catus
Homo sapiens sapiens
Gorilla gorilla gorilla.
Homo sapiens sapiens
Gorilla gorilla gorilla.
Subgênero: Aedes (Stegomya) aegypti (mosquito transmissor da dengue e da febre amarela)
Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito transmissor da malária.
Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito transmissor da malária.
Referências bibliográficas.